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Modificado: 20 setembro 2021, 00:33 AM Usuário: Maria Bueno →
A EXPLOSÃO INFORMACIONAL e os avanços tecnológicos têm exigido dos educadores que atuem colaborativamente para possibilitar aprendizagens diversificadas e significativas aos discentes. No rol destes educadores estão os docentes e os bibliotecários. Contudo, a colaboração não é uma prática simples de se efetivar. Ela exige que docentes e bibliotecários que eles tenham objetivos em comum, partilhem suas percepções e entendimentos, estabeleçam um ambiente de respeito e confiança mútuos, tenham ciência dos valores agregados a ela e justifiquem sua atuação colaborativa. Além disso, é essencial que eles se sintam seguros quanto à real validade de seus saberes e habilidades para que a parceria alcance êxito. É preciso entender, entretanto, que não haverá colaboração se ela não for espontânea, convicta, consciente e reconhecida com igual importância por todos os envolvidos em seu processo.
O trabalho colaborativo não exige que todos atuem de maneira exatamente igual. Cada um vai interagir naquilo que sabe que pode contribuir efetivamente e para o qual se sente preparado. Esse trabalho demanda sim, que todos tenham espaço igual para participar das decisões. Na colaboração não podem existir interações demarcadas por disputas de poder. É enorme o potencial que a colaboração entre docentes e bibliotecários tem de trazer inovações pois em suas práticas se pode combinar o melhor de cada um desses pares. Todavia, para se tornar uma cultura dentro do contexto das instituições, a prática colaborativa entre docentes e bibliotecários aponta que eles primeiramente rompam com o isolamento no qual atuam.
Nas instituições de ensino onde a COLABORAÇÃO é cultivada entre os educadores trabalha-se duro, contando-se com o empenho, dedicação, responsabilidade e o sentimento de orgulho e pertença de todos e com isso as possibilidades de êxito são ampliadas consideravelmente. Portanto, para se promover o trabalho colaborativo entre docentes e bibliotecários nas instituições de ENSINO é preciso que se busque compreender de fato o que é a CULTURA COLABORATIVA integral, o que ela demanda e o que pode oferecer, partindo-se do princípio de que se objetiva realmente implementá-la. Essa compreensão permitirá que se saiba diferenciar as concepções e práticas verdadeiramente colaborativas daquelas que apenas se assemelham a elas e que sendo assim não trarão os resultados desejados. Deve-se buscar conhecê-la cada vez mais para fomentá-la visando-se a sua continuidade.